A abundância de água nos seus poços (um deles com uma arquitectura riquíssima) levaram a que fosse uma referência nesta antiga aldeia e um ponto de encontro das pessoas no passado. O nome Nora do Povo resulta disso mesmo.
Terreno muito fértil, muita água e uma óptima exposição solar, fazem destes 21 000 m2 uma oportunidade única para criar uma pequena quinta.
Com cerca de 9 000 m2 numa vertente de baixa inclinação, um chão com dois poços e tanque com 5 000 m2 e os restantes 7 000 num chão também direito ligeiramente mais elevado. As árvores predominantes são sobreiros e oliveiras.
Existe uma casa em xisto com perto de 60 m2 e duas águas. Tem duas salas amplas e entradas independentes. Este palheiro tem as paredes em muito bom estado e um telhado razoável.
O acesso ao terreno faz-se por estrada de terra em boas condições em cerca de quinhentos metros até à estrada principal de alcatrão onde existe um café. A ribeira de Arcês fica a cerca de 800 metros.
A aldeia de Mouriscas tem uma ocupação muito antiga. Com monumentos megalíticos, fortificações celtas e estradas e pontes romanas nas imediações, é no entanto a herança moura a mais presente e visível nos jardins e na gestão da água. A oliveira mais antiga da Europa com 3 350 anos, a Oliveira do Mouchão e centenas ou milhares de outras milenares e centenárias atestam bem a antiguidade e a importância do olival nesta região. Mouriscas tem ainda dois lagares. Um dos quais completamente tradicional.
Tradicionalmente as outras riquezas eram o figo (para a aguardente) e, claro a vinha. De resto, e para subsistência, haviam inúmeras hortas com árvores de fruto diversas mas principalmente citrinos.
A localização: